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Por que devo eu, um missionário e cristão, estudar Linguística?

O início do século XX representou uma guinada nos estudos sobre a linguagem. A publicação do livro Curso de Linguística Geral, do suíço Ferdinand de Saussure, rompeu com o método histórico-comparativo, em voga na Europa, para apresentar um objeto de estudo específico: a língua. A Linguística firmava-se, então, como uma disciplina acadêmica. A partir desse momento, inúmeros avanços foram visíveis nos estudos linguísticos em todo o mundo. A primeira linha, o Estruturalismo, logo foi complementada pelo Funcionalismo e pelo Gerativismo. As várias correntes, por sua vez, receberam fortes influências dos estudos antropológicos e sociológicos que eclodiam durante o período das duas Grandes Guerras Mundiais. A língua, admitida como um sistema que existe abstratamente em uma comunidade de falantes, passou a ser estudada também a partir de seu uso e interações sociais. Uma gama de novas abordagens como a Pragmática, a Sociolinguística e a Análise do Discurso passou a integrar o interesse dos linguistas. Afinal, as línguas são sistemas dinâmicos que, apesar de abstratos, concretizam-se em situações reais de uso. Tais situações são influenciadas e determinadas pelas situações sociais que, por sua vez, também são dinâmicas. A inter-relação entre língua e sociedade tornou-se um vasto campo de pesquisa para linguistas do mundo todo. Algumas perguntas que têm sido feitas: a. Como se comportam falantes de sociedades urbanas? E os que moram em áreas rurais e isoladas, possuem as mesmas tendências? As variedades linguísticas usadas por grandes centros urbanos podem influenciar e mudar comunidades do entorno? Até que ponto? b. As regras de convivência social de uma determinada comunidade possuem relação com as escolhas linguísticas de seus membros? De que modo isso ocorre? c. Qual o impacto dos discursos proferidos pelas mídias televisivas e sociais sobre seus espectadores/usuários? d. Qual o papel pedagógico das histórias e lendas passadas de geração em geração nas mais diversas comunidades? Como essas histórias são construídas? e. Que atitudes linguísticas de um professor ajudam ou atrapalham o ensino escolar? Como o professor pode lidar com uma classe formada por alunos com línguas maternas diferentes? Todas essas perguntas derivam de situações reais, em comunidades cada vez mais interativas e globalizadas. Elas demonstram apenas uma ínfima parte das numerosas linhas de pesquisa linguística. Como se vê, a Linguística não é uma ciência que trabalha de modo isolado; pelo contrário, relaciona-se com a Pedagogia, a Sociologia, a Antropologia, a Neurologia, a Psicologia e muitas outras. Além disso, as descobertas da Linguística têm contribuído significativamente para a criação de Linguagem artificial, de programas computacionais que permitem a tradução instantânea e tantas outras tecnologias que demandam conhecimento de regras gramaticais de alta complexidade. Tais regras de alta complexidade, que ora encontramos em programas e aplicativos, já nos foram concedidas gratuitamente e estão depositadas em nossos cérebros. São elas que nos permitem aprender de forma natural e espontânea os idiomas que falamos, com todas as peculiaridades culturais que elas carregam. Essa habilidade extraordinária é encontrada única e exclusivamente nos seres humanos. Apesar de todas as pesquisas empreendidas para encontrar nos animais sistemas de comunicação – como nas abelhas e golfinhos – nada se compara com a capacidade humana. A partir da linguagem, podemos falar sobre qualquer assunto do presente e do passado, de coisas reais e abstratas, de coisas existentes ou inexistentes, podemos interagir com pessoas que nunca vimos antes e entender o que elas dizem, seja em forma presencial ou virtual. Conseguimos criar diálogos instantâneos e – até mesmo! – falar conosco mesmos, sem pronunciar palavra alguma! Isso tudo é simplesmente fantástico e divino! É isso o que nos torna tão especiais! Somos seres agraciados com a capacidade linguística. Somos seres relacionáveis, feitos à imagem e semelhança de Deus! Só esse fato já nos deveria instigar à pesquisa linguística. Mas, como somos seres criativos e intelectualmente ativos por natureza, não apenas possuímos a habilidade de falar e nos comunicar, mas também de pesquisar e formar teorias sobre aquilo que falamos e sobre a maneira como nos comunicamos. Para quê? Para entender como a linguagem funciona, como cada língua funciona, para descrever as línguas ainda não estudadas, para perceber como nosso cérebro determina as regras gramaticais, para verificar onde estamos falhando em nossas interações verbais e comunicativas e, por fim, para melhorar esse processo. Como cristãos, que possuem a consciência de que tudo isso é uma dádiva de Deus, não investir nossas habilidades e esforços na pesquisa linguística é uma omissão. Queremos e devemos ser missionários. Mas não o podemos ser sem a habilidade linguística! Geruza de Souza Graebin Ceam – Amide

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Ceam Aberto Virtual

Aproveite a quarentena para estudar! A Amide está lançando mais uma versão do Ceam Aberto, que fez o maior sucesso no ano passado. Só que dessa vez, é virtual!  O Ceam é o Centro de Estudos Avançados de Missões da Agência Missionária para Difusão do Evangelho (Amide). No Ceam Aberto você é nosso convidado para viver de perto a rotina do nosso seminário, conhecer os alunos, os vocacionados, os professores de missões e teologia e participar, gratuitamente, de uma aula.  Aproveite o tempo de quarentena e viva a experiência de um seminário. Se inscreva em uma ou mais aulas. Todas serão às 20 horas:  Segunda, 20/4 –  Teontologia – Prof. Pr. Ricardo Oliveira https://ceamabertovitualsegunda.eventbrite.com.br Terça, 21/4  – Introdução as Religiões – Prof. Pr. Alexandre Lopes https://ceamabertoterca.eventbrite.com.br Quarta, 22/4 – Cristologia – Prof. Pr. Weber Silva https://ceamabertoquarta.eventbrite.com.br Quinta, 23/4 – Escatologia – Prof. Pr. Reginaldo Carvalho  https://ceamabertoquinta.eventbrite.com.br/?ref=estw

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Missão Amide lança desafio em redes sociais

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” Lamentações 3:21 A pandemia colocou o coronavírus na pauta da agenda mundial. Todo mundo só fala de incertezas, contaminação, medo, mortes, crises. Pesquisadores apontam para o aumento de casos de depressão e chagam a alertar para o crescimento nos índices de suicídio. Diante de tudo isso a Amide – Associação Missionária para Difusão do Evangelho decidiu lançar um desafio. Vamos inundar as redes sociais com três coisas capazes de transformar e nutrir a alma: a fé, a esperança e o amor. É a Campanha O que me pode dar esperança. Pense um pouquinho: o que dá esperança a você? Um versículo bíblico, a lembrança de um bom momento, uma experiência agradável, uma música, uma oração, uma imagem, uma pessoa, um lugar? Compartilhe com seus amigos! Pode ser uma foto, um podcast, um textinho, um versículo, um post. Incentive outras pessoas a participarem no face, no instagram, no twiter, nos grupos de WhatsApp.  Em muitas cidades, estamos na quarta semana de isolamento e ainda há muito coisa pela frente para enfrentarmos. Precisamos alimentar a nossa alma. Então, compartilhe: o que me pode dar esperança?  Use sempre a hastag #oquemedaesperança pra que a gente possa se encontrar. Marque a missão Amide para que a gente possa repostar também.

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Novo edital para publicação de artigos acadêmicos

A Revista Ibero-Americana de Missiologia (RIMI) abriu um novo edital para os interessados em submeter artigos para publicação no segundo número da revista. O objetivo da RIMI é contribuir com a literatura internacional sobre missões, escrevendo sobre os temas de interesse missionário com a cosmovisão latino-americana, para que haja respostas ao desafio da Grande Comissão dada por Jesus à sua igreja, no contexto perigoso e desafiador deste século. Para participar basta se inscrever no site da revista RIMI . Serão aceitas contribuições sobre Missiologia em três línguas: português, inglês ou espanhol, nos seguintes formatos: • Artigos • Artigos de Revisão • Ensaios • Resumos de Dissertações • Relatos de Experiências • Resenhas de Livros A data limite para a submissão é dia 01 de maio de 2020 e a publicação da segunda edição da RIMI será no dia 29 de maio de 2020, no site da revista. Acesse aqui o Edital de Submissão da RIMI n. 02

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Escola de Missões no Sertão

A Escola de Missões é um projeto missionário de curta duração desenvolvido pela missão Amide em parceria com a Adpnas todo mês de janeiro.  A ideia é levar jovens cristãos e seminaristas à regiões no sertão brasileiro nos períodos de férias escolares para servir ao povo com projetos de desenvolvimento comunitário e evangelismo.   A Escola de Missões 2020 foi de 10 a 18 de janeiro no Assentamento Seridó, ou antiga Caatinga Grande, no Rio Grande do Norte. Participaram mais de 120 pessoas de diversas idades e 40 denominações diferentes do RN e outros Estados. Eles passaram uma semana servindo a comunidade com diversas ações evangelísticas e sociais como atendimento médico, palestras sobre temas variados, pequenos reparos em residências, etc… “O começo foi difícil porque alguns moradores estavam desconfiados. Mas como disse o pai das missões modernas, William Carey”: espere grandes coisas de Deus. Faça grandes coisas para Deus. Estávamos prontos para mais este desafio de amar aquela comunidade”, conta Raquel Santos, coordenadora dos projetos agroecológicos da Amide/Adpnas. Nesse vídeo você pode conhecer um pouco mais sobre o projeto e ver quão grandes coisas o Senhor fez. As lágrimas de despedida no final dos dez dias de projeto demonstram o amor que nasceu no coração dos moradores por um grupo de jovens vindos de outra região e lembram que os planos de Deus são maiores que os nossos e que devemos confiar que Seu modo de trabalhar é melhor que o nosso, sempre. O trabalho de discipulado será continuado pelo obreiro responsável pela plantação de uma igreja no local, juntamente com sua família.

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Amide lança série de vídeos com perguntas e respostas sobre missões

Quem conhece a Ana Maria, presidente da Amide, sabe que ela ama tomar um chá. Mas o que ela gosta mesmo é de fazer missões, treinar e enviar obreiros para os campos. Ao longo dos mais de 20 anos da Amide, a Ana é constantemente procurada por vocacionados e missionários que precisam de intercessão e direcionamento sobre a carreira missionária. As dúvidas vão desde como mobilizar a igreja até o preparo e as fases de envio. Algumas vezes os questionamentos são ainda mais profundos, como a tristeza de servir anos a fio entre um povo e não ver conversões. O que fazer em uma situação como essa? Na série Chá com a Ana você é nosso convidado para fazer perguntas sinceras e receber respostas diretas. Conhceça, curta, compartilhe. Quem sabe essa a dúvida de uma pessoa pode trazer a resposta ao coração de muitos vocacionados? Primeiro episódio – Seja você um foguinho! https://www.youtube.com/watch?v=eHjUmVa9j7g&feature=youtu.be Inscreva-se no canal TV Amide – https://www.youtube.com/user/TVAmide/featured

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